A produção de milho requer uma quantidade significativa de nitrogênio. Este nutriente torna-se o principal obstáculo para a produção se não for adequadamente suprido durante os estágios iniciais de crescimento.
Pesquisa apontou ganhos em relação a cereal em área com aplicação de ureia convencional
Uma pesquisa da Mosaic Fertilizantes em parceria com a consultoria Delta CO2, de Piracicaba (SP), apontou que a intensidade de emissão de Gases de Efeito Estufa (GEEs) por tonelada de produção demilho produzido foi 34% menor com o uso do adubo nitrogenado Excellen em relação ao cereal colhido em área com aplicação de ureia convencional.
Com maior concentração de nitrogênio (46%), o Excellen consegue manter o nutriente estabilizado no solo por mais tempo. Essa característica gera 50% menos perdas por volatilização de amônia na comparação com a ureia convencional. A transformação ocorre quando o produto é quebrado pela enzima urease existente no solo, vira gás e é liberado na atmosfera.
O fertilizante da Mosaic Fertilizantes tem uma tecnologia que inibe a ação da enzima e reduz a probabilidade de perdas de nitrogênio no ar, com diminuição direta das emissões de óxido nitroso (N2O), que equivale a uma intensidade 273 vezes maior que o CO2.
“Quando falamos de fertilizantes nitrogenados, a ureia convencional é a fonte de nitrogênio mais utilizada no mundo. Porém a aplicação requer cuidados, uma vez que está associada a perdas por volatilização de amônia, um gás que não é responsável pelo efeito estufa, mas que pode representar um impacto financeiro devido a menor eficiência do nutriente aplicado na lavoura, resultando em menores produtividades e maiores emissões de N2O”, explica Bruno Benatti, gerente de Produtos da Mosaic Fertilizantes.
O relatório da pesquisa apontou para 40% menos emissão de N2O na área tratada com o fertilizante da Mosaic se comparado à média dos produtos tradicionais à base de ureia e 50% a menos do que o padrão global considerado pelo Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês).
Segundo a Mosaic Fertilizantes, o uso do produto colaborou ainda para o incremento de 13,5 sacas de milho por hectare quando comparado à área adubada com ureia convencional. “Esse é um resultado extremamente relevante pois a maior produtividade é o componente necessário para a redução da intensidade de emissão – calculada pela somatória das emissões de GEEs dividida pela produtividade”, afirma Carlos Eduardo Cerri, professor da Esalq-USP e consultor da DeltaCO2.