Estresse ambiental em plantas - plantação de batata

Estresse ambiental em plantas: como identificar, prevenir e minimizar os efeitos negativos

Estresse ambiental em plantas - plantação de batata

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Estresse ambiental em plantas - plantação de batata

O estresse ambiental em plantas pode prejudicar o desenvolvimento da lavoura e, consequentemente, afetar a produtividade. Para que possam expressar seu máximo potencial produtivo, as plantas precisam estar em um ambiente que proporcione condições ideais, ou ao menos, o mais próximo disso.

Para evitar esses efeitos negativos, confira o artigo que preparamos especialmente para você.

Quais são os fatores que provocam estresse nas plantas?

Sabemos que nem sempre é possível proporcionar condições ideais para as plantas, já que nossas lavouras estão sujeitas às mais diferentes adversidades ambientais, que podem ocasionar estresse e influenciar diretamente na produtividade da lavoura. Por isso, precisamos entender de que forma ocorre e como o ambiente atua no desenvolvimento e produção delas, para que possamos utilizar o método mais adequado de prevenção ou, ao menos, amenizar esses efeitos.

O estresse ambiental em plantas ocorre quando há uma perturbação que afeta negativamente seu crescimento, desenvolvimento e metabolismo, limitando seu potencial produtivo.

Esse são alguns dos principais fatores que podem provocar estresse ambiental em plantas:

  • Temperaturas: tanto temperaturas muito altas que causem danos ao desenvolvimento da planta, quanto muito baixas que podem levar a injúrias por resfriamento;
  • Deficiência ou excesso hídrico: falta ou excesso de água disponível no solo em níveis que afetam a absorção pelas plantas ou funções fisiológicas delas.
  • Deficiência de nutrientes: a falta de nutrientes essenciais pode causar estresse nutricional.

Como identificar o estresse ambiental em plantas na minha lavoura?

Os efeitos diretos do estresse ambiental em plantas podem ser observados através de necrose (apodrecimento dos tecidos), descoloração, escurecimento e crescimento reduzido.

Além disso, também podem ocorrer dificuldades na germinação ou emergência das plantas. Esses efeitos são bastante característicos e variam dependendo da causa do estresse. Por exemplo, a deficiência hídrica leva ao fechamento dos estômatos, o que resulta em murcha das folhas. Já a deficiência de nitrogênio provoca amarelecimento das folhas velhas.

Apesar de não podermos controlar alguns dos fatores ambientais responsáveis pelo estresse, existem formas e manejos alternativos para que se possa prevenir ou amenizar os efeitos causados. Saiba mais detalhes no tópico a seguir.

Quais são as práticas de manejo recomendadas para minimizar as perdas de produtividade causadas pelo estresse ambiental?

A implementação de práticas e condições que ajudam as plantas a se adaptarem, como por exemplo manejo do solo e nutrição mineral, pois a utilização de corretivos no solo, rotação e culturas de cobertura ajudam a proteger e a reter água no solo, além de amenizar os efeitos causados por temperaturas elevadas.

Além disso, plantas bem nutridas são mais resistentes aos estresses ambientais. Já que os nutrientes têm funções essenciais para auxiliar as plantas a tolerarem os efeitos. Como por exemplo:

  • Nitrogênio (N), auxilia a planta na eficiência da absorção e utilização da água,
  • Potássio (K) proporciona um maior desenvolvimento radicular em plantas submetidas a condições de estresse hídrico.
  • Fósforo (P) atua viabilizando ajustes fisiológicos e morfológicos no metabolismo vegetal, visando economizar energia.
  • Cálcio (Ca) é responsável por ajudar na regulação osmótica das células, por ativar enzimas da membrana plasmática quando a planta é submetida a estresses, recuperando nutrientes perdidos com o dano celular.
  • Magnésio (Mg) é um elemento importante para reduzir o estresse por alumínio, em razão da similaridade químicas dos íons Al3+ e Mg2+, e por ser componente de transportadores responsáveis por resistência ao estresse salino.
  • Enxofre (S), quando presente em quantidades adequadas, faz com que as plantas tolerem melhor o estresse, e mantenha a homeostase vegetal.

Dentre as práticas possíveis para minimizar as perdas de produtividade causadas pelo estresse ambiental em plantas podemos destacar, principalmente, o manejo de fertilizantes e saúde dos solos, visto que plantas cultivadas em solos saudáveis se tornam mais resistentes e resilientes a estresses causados por fatores abióticos e bióticos o que reflete positivamente em produtividade (Figura 1).

Dentre esses manejos incluem:

  • Sistema de plantio direto, pois a palhada auxilia na redução de temperaturas e retenção de umidade, além de evitar o desenvolvimento de plantas daninhas e patógenos;
  • Uso de bioestimulantes;
  • Adubação com recomendação realizada após análise de solo e escolha da cultura, além do uso de novas tecnologias, como o uso de fertilizantes que contribuem com a saúde do solo.
Gráfico que representa o impacto as saúdes do solo na produtividade das culturas.
Figura 1: Representação do impacto as saúdes do solo na produtividade das culturas. Fonte: NPCT (2023).

As disparidades de produtividade são intensificadas nos anos com circunstâncias desfavoráveis, em que solos saudáveis proporcionam condições mais propícias ao crescimento e desenvolvimento das plantas, como:

  • Elevada quantidade de matéria orgânica;
  • Maior capacidade de retenção de água e nutrientes;
  • Maior atividade biológica e estrutura que favorece o crescimento das raízes.

Pensando nisso, a Mosaic Fertilizantes oferece uma linha de produtos que maximizam a disponibilidade de nutrientes para as plantas, promovendo um desenvolvimento ideal das culturas, aumentando a tolerância a estresses e elevando os níveis de produtividade e sustentabilidade agrícola.

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Contribuição da agrônoma Luma Henrique – Especialista de Desenvolvimento de Mercado da Mosaic Fertilizantes.

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