Fertilizantes para soja - saco de estopa com grãos de soja

Fertilizantes para soja: saiba tudo sobre a aplicação

Fertilizantes para soja - saco de estopa com grãos de soja

9 min para ler

Fertilizantes para soja - saco de estopa com grãos de soja

A seleção do melhor fertilizantes para soja pode ser a chave para impulsionar a produtividade da sua plantação! Para se manter atualizado com as soluções mais eficazes, não deixe de acompanhar este artigo.

A soja é uma das principais commodities do mundo, e o Brasil desempenha um papel de destaque como o maior produtor do grão.

A CONAB registrou uma produção de cerca de 151,4 milhões de toneladas na safra 2022/23, o que representa um aumento de 20,6% em relação ao ciclo anterior.

A busca pelo aumento da produtividade tem como obstáculo atender às exigências nutricionais, com o cuidado de fornecer doses equilibradas, aplicadas de modo adequado e na época correta. Essas características irão determinar a estratégia de adubação, podendo variar em função das condições do solo, da planta e do ambiente. Saiba mais detalhes nos próximo tópicos!

Quais são os nutrientes mais exigidos pela soja?

O nutriente mais exigido pela cultura é o nitrogênio (N), porém a maior parte de seu fornecimento é realizada por meio da fixação biológica (FBN).

O segundo nutriente mais requerido é o potássio (K), sendo mais demandado durante a formação de vagens e grãos. Ele exerce função de regulação osmótica, transporte de fotoassimilados e de ativador enzimático. Um dos motivos da alta exigência por parte da cultura é devido à grande exportação do nutriente, em função da colheita.

O fósforo (P) também tem papel de destaque. Grande parte dos solos do Brasil não possui teores adequados desse nutriente em formas disponíveis para a cultura, o que leva à necessidade de elevar seus valores de forma imediata ou gradual no solo.

Quando disponibilizado para a planta na forma e quantidade ideais, o fósforo contribui para explorar um maior volume de solo pelas raízes e melhorar a absorção de água e nutrientes, aumentando o volume e a profundidade do sistema radicular, o que resulta na maior possibilidade de sobrevivência das plantas aos períodos de estiagem e aos ataques de pragas do solo.

O enxofre (S) é um nutriente fundamental para a maximização da produtividade na cultura da soja. O nutriente é responsável por importantes funções nas plantas, atua na formação de aminoácidos, está presente em todas as proteínas, participa de diversas reações no metabolismo das plantas, na formação de lipídios e compostos voláteis.

As formulações contendo S são a forma mais adequada para fornecer o nutriente ao sistema de cultivo, considerando o custo e a viabilidade técnica.

O magnésio é um nutriente extremamente importante para o processo de fotossíntese, sendo essencial à formação da clorofila. Além disso, existem estudos que comprovam que as raízes em crescimento e as sementes em desenvolvimento são afetadas em caso de deficiência desse nutriente.

O cálcio (Ca) também possui grande importância. Ele é exigido em quantidades variadas, dependendo das variedades e das condições do solo. O cálcio é o componente básico das plantas, sendo um dos principais elementos na composição da parede celular, na germinação do grão de pólen e no desenvolvimento do tubo polínico.

Além disso, tem uma grande participação no processo de produção de flores, na fixação dos botões florais e na formação de vagens.

O boro (B) também possui uma função importante e resposta em produtividade. É responsável por promover uma melhor fecundação, melhor formação de sementes e colaborar na permanência das vagens jovens, conhecidas também como canivetes.

Na fase reprodutiva, o boro age na germinação do grão de pólen, desenvolvimento do tubo polínico, contribui para um maior número de flores fecundadas, diminui a quantidade de grãos chochos e melhora a granação.

Ao tratar dos outros micronutrientes, são necessárias pequenas quantidades para suprir as necessidades fisiológicas da soja. No entanto, a deficiência de algum deles será um fator limitante na produtividade. É importante ressaltar que a marcha de absorção também deve ser levada em consideração em relação aos micronutrientes.

Estratégias para aumentar a produtividade de soja com o uso correto de fertilizantes

1) Análise de solo

A análise de solo é de fundamental importância para a correta recomendação da dosagem de fertilizantes.

2) pH do solo

Além da dose correta de fertilizantes, outro fator importante que deve ser considerado é o pH do solo. Ele apresenta relação direta com a disponibilidade dos nutrientes do solo e uma significativa relação com a eficiência dos fertilizantes agrícolas. A faixa ideal de pH para a absorção mais eficiente dos nutrientes é de 6 a 6,5.

3) Marcha de absorção

É de grande importância que cada nutriente esteja disponível para a planta na forma adequada de absorção, na quantidade correta e também no estádio fenológico em que ela mais demanda, visando o suprimento eficiente de todos os nutrientes na lavoura.

O boro, por exemplo, tem maior demanda nos estádios de V4 e V6 a R5, formação do tubo polínico, formação de grãos e enchimento de grãos.

O enxofre é mais demandado na soja no início do ciclo e na fase de enchimento de grãos. Levando em conta essa marcha de absorção, as fontes e escolhas dos adubos para soja utilizados poderão ser melhor analisadas, em busca de otimizar a eficiência de nutrição da cultura.

4) Cuidados com o excesso e a deficiência de nutrientes, que podem prejudicar a eficiência de absorção ou ser fator limitante.

É fundamental que todos os nutrientes estejam em equilíbrio, pois existe uma dinâmica de funcionamento entre eles, na qual, a partir da dose ideal de cada um, os processos se completam e se encaixam perfeitamente. A deficiência de qualquer nutriente será o fator limitante para a maximização da produtividade. O excesso de algum nutriente pode ocasionar dificuldade de absorção de outro nutriente.

5) Sempre adube, no mínimo, com a quantidade de nutrientes que será exportada pela cultura.

A adubação deve ser realizada com, pelo menos, a quantidade de nutriente que será exportada do sistema na colheita, junto com o grão. Caso contrário, o solo sempre estará em débito com os nutrientes, ficando mais pobre nutricionalmente com o passar das safras.

O melhor adubo para a soja

A análise do solo será o primeiro fator a ser considerado na escolha do fertilizante.

Ao ser constatada a necessidade de fósforo, o ideal é considerar uma matéria-prima com alta porcentagem de solubilidade.

Para todos os nutrientes, é importante considerar a marcha de absorção, selecionando matérias-primas que disponibilizem os nutrientes nos estágios fenológicos adequados, visando maior produtividade.

Em relação aos fertilizantes para soja formulados, como é importante que todos os nutrientes sejam fornecidos de forma equilibrada, o uso de formulações que forneçam os principais nutrientes exigidos na sua lavoura é interessante, pois diminui o número de aplicações.

Além de aspectos químicos, os aspectos físicos também devem ser considerados. Os adubos para soja devem ter alta homogeneidade dos grânulos, baixa quantidade de finos, visando aplicação mais homogênea, redução de paradas e maior rendimento operacional.

Como e quando são feitas as aplicações de adubos para soja?

O método utilizado nos processos de adubação tem grande influência na maior eficiência de absorção dos fertilizantes para soja, objetivando obter maior produtividade e qualidade de grãos. Isso porque o método pode interferir nas reações que ocorrem entre os fertilizantes e o solo, influenciando na disponibilidade dos nutrientes para a cultura em desenvolvimento.

Os três tipos de adubação são:

Adubação de correção

É recomendada em situações em que os teores de P e K são menores do que o teor crítico (níveis “médio”, “baixo” e “muito baixo”). Pode ser realizada de forma total ou gradual.

Adubação de manutenção

Em situações em que o objetivo seja adicionar somente as quantidades de nutrientes que serão exportadas nos grãos, somadas à quantidade estimada de perda desses nutrientes no solo.

Adubação de reposição

Em situações em que o objetivo seja adicionar somente a quantidade de nutrientes exportada pelos grãos (que sairá do sistema), ou quando o teor de nutriente no solo for classificado como “muito alto”.

Em locais em que serão realizadas a adubação corretiva, a aplicação pode ser feita a lanço ou incorporada na camada de 0-20 cm do solo, o que permitirá o estabelecimento do ambiente radicular mais adequado em uma área maior do solo. Para o potássio (K), as adubações de pré-plantio ou adubação parcelada em coberturas podem ser realizadas a lanço, sem incorporação.

Como o tipo de solo influencia a escolha dos fertilizantes para a soja?

A textura do solo influencia os baixos teores de fósforo (P), o que reduz a disponibilidade desse nutriente para as plantas. Solos com textura arenosa e média têm maiores deficiências de fósforo, devido à menor capacidade de adsorção de fosfatos em comparação a solos argilosos.

Em relação ao potássio (K), o K+ no solo é a principal forma de contribuição desse nutriente, mantendo em equilíbrio as concentrações nas soluções do solo. No entanto, essas reações dependem da capacidade de troca catiônica (CTC), do teor de argila e do poder tampão de K. Outro fator importante é que, devido ao seu caráter monovalente, o potássio é suscetível à lixiviação, principalmente em solos com menor teor de argila.

Como os fertilizantes para a soja pode promover uma nutrição equilibrada?

Fertilizantes que possuem tecnologia desenvolvida em prol da marcha de absorção de nutrientes e nutrientes que respondem com altas produtividades nas dosagens corretas promovem maior equilíbrio na lavoura do produtor.

Descubra mais sobre os fertilizantes para soja que contam com tecnologia de ponta em seu desenvolvimento! Clique no botão abaixo.

Tags

Comece agora a aumentar a sua produtividade!