manejo do boro: folhas de soja em close com céu azul ao fundo

Desafios no manejo nutricional do boro para as plantas

manejo do boro: folhas de soja em close com céu azul ao fundo

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manejo do boro: folhas de soja em close com céu azul ao fundo

O boro (B) é um dos micronutrientes que mais limita a produtividade das culturas em solos brasileiros, sobretudo naqueles com baixos teores de matéria orgânica. Isso ocorre porque a matéria orgânica é o principal reservatório de B nos solos e, na maioria das vezes, a taxa de mineralização não é suficiente para atender a demanda das culturas nos diferentes estádios fenológicas.

Como o B possui diversas funções metabólicas (divisão e alongamento celular, fotossíntese, translocação de açúcares, biossíntese de parede celular, crescimento radicular, florescimento e regulação hormonal) ele deve estar disponível no solo para ser absorvido pelas plantas durante todo o ciclo.

Continue a leitura para descobrir como solucionar os desafios no manejo de boro durante suas atividades agrícolas e aumentar a produtividade.

Como o boro se comporta no solo e nas plantas?

Três particularidades do B no sistema solo-planta fazem com que seu manejo seja desafiador.  A seguir, detalhamos cada uma delas para melhor compreensão e manejo eficiente do boro por parte do produtor.

É exigido em pequenas quantidades pelas culturas

Como exemplo, temos o algodão, que é uma das culturas anuais mais exigentes, extrai cerca de 120 g/t e exporta de 22 g/t (algodão em caroço). Por outro lado, na cultura da soja a demanda de boro é de 82 g/t (extração) e 31 g/t (exportação).

As doses comumente aplicadas via solo para suprir as demandas de B das principais culturas fica na ordem de 1,0 – 3,0 kg/ha para culturas anuais, podendo chegar até 4,0 kg/ha para algumas culturas perenes. Portanto, a aplicação e distribuição uniforme de B em toda área de cultivo é um desafio.

É um nutriente muito móvel no solo e pouco móvel nas plantas

Em pHs de solos tropicais o B está presente, predominantemente, na forma de ácido bórico (H3BO3), sem cargas. Assim, ele é facilmente lixiviado e perdido da camada mais superficial do solo, onde se concentra a maior parte das raízes que absorvem nutrientes.

Além disso, por ser pouco móvel na planta, seriam necessárias várias aplicações foliares de boro para suprir toda a demanda das culturas, o que faz com que a adubação via solo seja a forma mais eficiente de suprimento de B.

Possui uma faixa estreita entre suficiência e fitotoxidez

Por não ser muito adsorvido aos coloides do solo após a aplicação, principalmente de fontes de alta solubilidade, o B fica disponível na solução do solo na forma de ácido bórico (forma que é absorvida pelas plantas), podendo causar sintomas de fitotoxidez.

Assim, não é possível aplicar altas doses de boro com objetivo de se fazer uma adubação de correção, prática comum para outros nutrientes.

Como os produtos Mosaic auxiliam no manejo do boro?

A tecnologia Nutriform® presente no Aspire, da Mosaic, auxilia o produtor nos desafios da nutrição eficiente com B pois permite incorporar duas formas de B com diferentes solubilidades em grânulos de cloreto de potássio, na proporção adequada para atender as exigências das principais culturas.

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Desta forma, ocorre a distribuição uniforme de B, redução das perdas por lixiviação, garantia de disponibilidade de B durante todo o ciclo das culturas, redução de custos operacionais, além da sinergia nutricional entre potássio e boro, e contribui para o aumento de produtividade e qualidade dos produtos.

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