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Guia prático das técnicas de adubação: estratégia e eficiência

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A cada safra, independente da cultura e região, um assunto é comum e de destaque: o manejo da e as técnicas de adubação para elevar a eficiência desta prática. Isso porque, a adubação contribui diretamente para a produtividade e qualidade das culturas, além de inferir sobre a rentabilidade e a sustentabilidade do agronegócio.

Portanto, posta a relevância da adubação, torna-se primordial a discussão sobre os diversos aspectos envolvidos neste tema. Continue a leitura para entender detalhes importantes a serem considerados sobre as técnicas de adubação e suas práticas

O que é adubação e por onde começar?

A adubação pode ser definida como a prática de fornecer nutrientes as plantas de forma equilibrada, de acordo com condições das propriedades químicas do solo, então ali presentes.

Nesse sentido, para um equilibrado fornecimento de nutrientes as culturas via adubação o primeiro passo é fazer uma análise de solo – ou o diagnóstico da fertilidade do solo. A quantificação das propriedades químicas do solo (por ex.: acidez, saturação por bases, teores de fósforo, enxofre e micronutrientes) irão fornecer as informações se as condições de solo estão ou não adequadas para o cultivo previsto. Assim, é a partir destas informações que as técnicas e estratégias de adubação serão definidas.

Conhecendo as técnicas de adubação mais utilizadas

Antes de nos aprofundarmos nas principais estratégias de adubação, que fazem toda a diferença na produção, é importante saber sobre suas principais técnicas.

Além disso, é importante lembrar que a técnica de adubação ideal para cada caso vai depender de uma análise aprofundada de fatores como: tipo e análise do solo, tipo de cultura, clima, estágio de crescimento, custo, maquinário disponível, entre outros.

Adubação via solo

Nese método, os nutrientes são aplicados diretamente no solo, podendo ser misturados ou não com o uso de arados ou grades. Isto, por sua vez, abre um grande leque de possibilidades de aplicação, que conheceremos a seguir.

A adubação a lanço é uma alternativa interessante, podendo ser feita manualmente ou com a ajuda de máquinas, mas sempre antes do plantio. Por outro lado, para adubar a cultura durante sua implantação, é possível realizar a adubação de semeadura, colocando os fertilizantes na linha de plantio, abaixo e ao lado das sementes. Para o momento do plantio, os fertilizantes químicos ou granulados são os mais indicados.

Assim, em culturas com espaçamento maior entre plantas e linhas, pode-se usar a adubação pneumática, feita com semeadoras pneumáticas.

Ademais, no que tange a adubação via solo, outra técnica é a adubação de base, que consiste na fertilização do solo durante o plantio, incorporando fertilizantes ao para garantir que os nutrientes estejam disponíveis desde o início do desenvolvimento das plantas.

Por fim, temos a adubação de cobertura, que é feita durante o ciclo de crescimento das plantas, aplicando fertilizantes ao redor delas, enquanto estão em desenvolvimento. Isso fornece nutrientes adicionais conforme necessário ao longo do crescimento.

Adubação foliar

Na adubação foliar, os fertilizantes são diluídos em água e aplicados diretamente nas folhas das plantas. Assim, nutrientes passam a ser absorvidos pela parte aérea delas, e não pelas raízes. Por isso, eles servem como um complemento nutricional.

Esta técnica é frequentemente usada para fornecer micronutrientes e é realizada por meio de pulverizações. Deste modo, vale destacar que a eficiência da adubação foliar é altamente influenciada pelas condições climáticas.

Além disso, os nutrientes aplicados nas folhas por meio desta técnica são absorvidos mais rapidamente do que aqueles aplicados no solo mas, em contrapartida, seu efeito é de curta duração.

Fertirrigação

A fertirrigação é uma técnica de adubação agrícola que utiliza sistemas de irrigação para distribuir fertilizantes que, em sua maioria, são líquidos.

Assim, ela pode ser realizada por meio de: micro-irrigação, aspersão, microaspersão e gotejamento. Os principais destaques deste método são a eficiência e a economia, pois ele otimiza o uso de fertilizantes nas plantações. Além disso, como a fertirrigação é feita junto com a irrigação, a absorção de nutrientes pelas plantas é bastante eficaz.

Principais estratégias de adubação e quando aplicá-las

Agora que você já conhece as principais técnicas de adubação, chegou a hora de entender sobre suas estratégias e quando aplicá-las. As principais

  • Construção;
  • Manutenção;
  • Reposição.

É essencial entender que cada estratégia estará atrelada aos níveis e teores de nutrientes presentes no solo, detectados previamente pela análise de solo. Quando estes teores estão sob condições como muito baixos, baixos ou médios, adota-se a estratégia de “construção”.

Desta maneira, a quantidade de nutrientes adicionada ao solo via adubação será maior que as exigências das culturas. Isto ocorre pois existe o objetivo de gerar um balanço positivo de nutrientes no sistema e, do aumento da fertilidade para posterior cultivo.

Já os teores classificados como altos ou muito altos, designam adubações de manutenção ou reposição, respectivamente. Estas duas estratégias inferem que os teores de nutrientes estão acima do nível crítico. O que condiz da capacidade dos teores de nutrientes do solo em suportar maior que 80 % da produtividade relativa. Assim, retratando solos de alta de fertilidade e sem impedimentos químicos para as culturas.

Elas possuem em comum o dimensionamento da adubação em função das taxas de extração e exportação, que então, são definidas de acordo com a expectativa de produtividade da cultura.

Entretanto, na estratégia de manutenção ainda consideramos as eventuais perdas de eficiente no aporte de nutrientes pelo sistema (por erosão e lixiviação, por exemplo), enquanto para reposição considera-se exclusivamente a exportação de nutrientes pelas culturas.

O que é manejo 4C e porque ele é importante na adubação?

Com base nos conhecimentos até aqui adquiridos, sobre técnicas de adubação e estratégias de adubação, é hora de conhecer os pilares do manejo 4C, que potencializam a prática:

  • Fonte certa;
  • Dose certa;
  • Época certa;
  • Local certo.

Deste modo, a fonte certa poderá ter 3 origens: mineral, orgânica ou organomineral. As fontes minerais, são constituídas de alta concentração de nutrientes e solubilidade. Sendo rapidamente absorvidas e assimiladas pelas culturas. Por outro lado, as fontes orgânicas são aquelas de origem animal (ex., resíduo avícola, suíno ou bovino) ou vegetal (torta de filtro). E, as organominerais, são misturas entre as fontes minerais e orgânicas.

A dose certa, por sua vez, ela será definida de acordo com as estratégias de adubação escolhidas e com a expectativa de produtividade. Além disso, a dose certa estará fundamentada em duas importantes leis da adubação: a Lei do Mínimo (ou de Lei de Liebig) e a Lei dos Incrementos Decrescentes (ou de Lei de Mitscherlich).

Ademais, a época certa da adubação está ligada à dinâmica do nutriente no solo e à dinâmica de absorção e assimilação destes nutrientes pelas culturas.

Por exemplo, caso os teores de potássio do solo estejam com índice alto ou muito alto a época da sua aplicação na cultura da soja poderá ser no pré-plantio. Por outro lado, sob teores muito baixos, baixos ou médios, recomenda-se que a época da aplicação seja em parte na semeadura e o restante, em cobertura, até V4.

Por fim, o local certo dependerá da cultura em questão. Para culturas perenes – como café e citricos, o local de adubação recomendado é em covas. Em outras culturas, como a soja, milho, trigo, cevada, feijão e algodão, o local da adubação poderá ser no sulco de semeadura, ou até mesmo a lanço; neste último mais relacionado a fósforo e potássio.

Como a Mosaic pode ajudar na adubação da sua lavoura?

Portanto, para ter uma adubação eficiente safra após safra, é necessário conhecimento das técnicas de adubação estratégias de adubação e dos pilares do manejo 4C. Em conjunto, estes conceitos incrementam a produtividade e a rentabilidade dos produtores.

Diante deste contexto, com o intuito de como promover uma adubação eficiente, atualmente a Mosaic promove junto aos seus parceiros, a Operação Nível Crítico: um programa de troca de informações, conhecimento e capacitação, que tem por objetivo o aprofundamento nos conceitos sobre adubação.

Além disso, quando o assunto é adubação você já sabe que pode contar com os fertilizantes das linhas Performa e Performance, da Mosaic, que atenderão às necessidades específicas de adubação da sua lavoura com excelência!

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