Manejo 4C: saiba como maximizar a eficácia na aplicação de fertilizantes

6 mar, 2024
Zootecnista José Vitor Pizol
- Tempo de Leitura: 6 minutos
Quebra-cabeça ilustrando o manejo 4C.

Hoje, vamos desvendar os mistérios do “Manejo 4C”, explorando a importância da escolha correta da fonte de nutrientes, da dose adequada, do momento ideal e do local apropriado. Esta jornada nos levará ao coração do universo fascinante do Manejo 4C.

Desde meados de 1988, a adoção da fonte correta de nutrientes, na dose certa, no momento certo e no local certo tem sido fortemente associada à sustentabilidade na agricultura.

Pense nisso: ninguém quer fazer a escolha errada quando se trata de fertilizantes, certo?

No Manejo 4C, a primeira regra é simples: escolha a fonte correta de nutrientes, o fertilizante que melhor atenderá às necessidades de suas plantas. Quer descobrir mais?

Então, acomode-se confortavelmente e continue lendo. Estamos prestes a desvendar todos os segredos do Manejo 4C. Venha conosco nesta jornada!

Fonte certa

Vamos discutir o primeiro “C” – a fonte certa!

Reconhecemos que cada solo é único, variando em acidez, neutralidade e níveis de fertilidade. Alguns solos são naturalmente férteis, enquanto outros ainda não foram submetidos a práticas de manejo agronômico.

Essas diferenças determinam que não existe uma única fonte de fertilizante aplicável a todos os casos.

Para identificar a fonte adequada, é essencial avaliar as condições específicas do solo em questão. E como realizamos essa avaliação? Com uma ferramenta extremamente simples e eficaz: a análise de solo! Esse é o nosso ponto inicial para explorar o manejo eficiente dos 4C’s.

Com o resultado da análise de solo disponível, podemos compreender as necessidades específicas do solo em termos de correção e fertilização.

A seleção da fonte adequada de fertilizante implica na escolha do produto que fornecerá os nutrientes necessários para o solo específico e a cultura que será cultivada.

As plantas requerem 17 nutrientes, alguns em maior quantidade e outros em menor, mas todos são indispensáveis.

As fontes de fertilizantes são diversas, incluindo fertilizantes granulados, compostos, fluidos, suspensões, materiais poliméricos e orgânicos.

É importante lembrar que o uso de fontes que liberam nutrientes de maneira lenta ou controlada influencia o desenvolvimento das plantas ao longo do tempo, de acordo com suas necessidades nutricionais. Portanto, a escolha da fonte correta deve ser feita com critério e atenção. Agora, vamos prosseguir para o segundo “C”!

Dose certa

Avançamos para o segundo “C” – a dose correta! No manejo 4C, a dose precisa ser exata, sem escassez ou excessos.

Pode parecer óbvio que as coisas devam ser feitas dessa maneira. Afinal, nenhum produtor deseja desperdiçar recursos aplicando doses inadequadas.

A dose é frequentemente enfatizada e associada aos custos. No entanto, a fonte, o momento e o local são aspectos que muitas vezes são negligenciados, mas que têm potencial para otimizar o desempenho.

O segredo do sucesso reside em ajustar a quantidade de fertilizante às necessidades específicas da cultura.

Evitar o excesso de fertilizante pode prevenir danos ao meio ambiente, enquanto a falta de fertilizante pode comprometer a produtividade e a qualidade das colheitas. Menos resíduos significam mais proteção e melhoria do solo!

A avaliação dos nutrientes disponíveis no solo é o primeiro passo para determinar a dose ideal de fertilizante!

A análise do solo fornece um índice relativo dos nutrientes disponíveis.

Em certos casos, a análise da planta pode oferecer ainda mais informações para determinar a dose exata de fertilizantes. Dessa forma, conseguimos atender às demandas da cultura de forma eficiente.

Se o produtor identificar as deficiências a tempo, e poderá corrigi-las durante o crescimento e assim, minimizar a perda de rendimento. É uma estratégia bastante eficaz!

O equilíbrio de nutrientes é um indicador significativo de desempenho no sistema 4C. É extremamente relevante ao avaliar a parte crucial conhecida como “dose”. Nesse contexto, o equilíbrio de nutrientes é simplesmente a diferença entre os nutrientes removidos na colheita e os nutrientes que entram no sistema.

Os saldos negativos ocorrem quando a remoção de nutrientes excede o uso, o que é indesejável, pois resulta na diminuição da fertilidade do solo e, consequentemente, na queda da produtividade.

No entanto, também existem saldos positivos. Eles estão associados ao aumento da fertilidade do solo, mas podem, ocasionalmente, representar um risco maior de perda de nutrientes para o ambiente.

Todos os 17 elementos essenciais devem estar disponíveis em proporções adequadas para suprir as necessidades das plantas em crescimento. No entanto, a dose correta é determinada pela fonte de nutrientes, pelo momento ideal e pelo local de aplicação.

A fonte deve liberar a quantidade exata de nutrientes disponíveis, no momento preciso e no local apropriado, para atender às necessidades das culturas em desenvolvimento. É uma verdadeira sincronia perfeita!

Ao buscar a dose ideal de fertilizante, dispomos de um conjunto robusto de Boas Práticas para o Uso Eficiente de Fertilizantes.

Contamos com metas de produção realistas e uma variedade de ferramentas analíticas. Isso inclui análise de solo, testes de omissão de nutrientes, balanço de nutrientes, análise de tecidos e análise de plantas. Portanto, temos todos os recursos necessários para otimizar o uso de fertilizantes em sua produção.

Além disso, não podemos esquecer da importância da aplicação de fertilizantes em taxa variável, do monitoramento das áreas de produção, do conhecimento do histórico da área e do planejamento cuidadoso do manejo de nutrientes. São essas práticas eficientes que nos orientam na busca pela dose perfeita de fertilizante.

Realmente, há uma quantidade significativa de informações a considerar ao determinar a dose correta de fertilizante. O Manejo 4C pode ser comparado a um quebra-cabeça complexo, com todas as suas peças interconectadas. Estou aqui para ajudá-lo a montar esse quebra-cabeça. Vamos nessa?

Época certa

Agora, vamos abordar o terceiro “C”: o momento certo. Este conceito se refere à disponibilização dos nutrientes para as plantas nos períodos em que elas mais necessitam. Em outras palavras, é a sincronização do fornecimento de nutrientes com a demanda da planta.

É importante lembrar que a absorção de nutrientes pelas plantas varia entre os períodos vegetativo e reprodutivo. Portanto, a programação e orientação das aplicações de fertilizantes devem ser realizadas de acordo com a fase fenológica das plantas. Isso garante que os nutrientes estejam disponíveis quando as plantas mais precisarem.

É essencial monitorar continuamente a absorção de nutrientes pelas plantas. A aplicação de nutrientes deve ser feita em sincronia com as necessidades nutricionais da cultura. Essa determinação está diretamente relacionada à data de plantio e às características de desenvolvimento da planta. Assim, garantimos que os nutrientes sejam fornecidos quando a planta mais precisar.

É fundamental considerar a dinâmica dos nutrientes no solo. Por exemplo, a maioria dos solos tropicais são intemperizados e ácidos. Os fertilizantes fosfatados aplicados nesses solos podem ser convertidos em uma forma de fósforo pouco solúvel e indisponível. Por isso, é comum nessas regiões a aplicação de fósforo em faixas no solo.

A mineralização da matéria orgânica do solo libera uma grande quantidade de alguns nutrientes. No entanto, se a cultura absorver os nutrientes antes que sejam liberados pela matéria orgânica, as deficiências nutricionais podem limitar a produtividade.

Local certo

O quarto conceito, “local certo”, pode ser visto como uma estratégia para garantir que as plantas tenham acesso aos fertilizantes de maneira uniforme, precisa e na quantidade adequada.

É fundamental posicionar os nutrientes exatamente onde são necessários, garantindo que as plantas possam absorvê-los eficientemente. Aqui, a metodologia de amostragem e aplicação desempenha um papel crucial – elas são determinantes nesse processo. Portanto, é como se estivéssemos jogando um jogo estratégico para otimizar a nutrição das plantas.

É de conhecimento geral que toda amostragem possui um pequeno erro inerente. No entanto, a chave para o sucesso é realizar uma amostragem correta, que possa minimizar esse erro de forma significativa. Dessa forma, os resultados da análise podem ser extrapolados para toda a área que a amostra representa.

Possuir um sistema de amostragem que considera a variabilidade da área e permite a comparação dos resultados ano após ano é absolutamente essencial. Isso faz uma grande diferença na identificação das necessidades específicas de cada local e no manejo das limitações com precisão e assertividade.

Isso se aplica a qualquer tipo de amostragem, seja ela do solo ou foliar. Ambas desempenham um papel crucial na determinação dos locais ideais para cada fertilizante.

Além do fator amostragem, o “Local Certo” também se refere à maneira como aplicamos o fertilizante. Às vezes, a aplicação é feita a lanço, outras vezes de forma localizada; em alguns casos na superfície, em outros incorporada ao solo; pode ser em pré-plantio, no plantio, em cobertura, e até mesmo via foliar.

Cada método tem seu momento ideal, tudo depende do nutriente que estamos aplicando, do produto que usamos, da tecnologia de fabricação, do momento perfeito e da necessidade de disponibilizar tudo adequadamente. Portanto, cada aspecto tem seu papel importante neste processo.

Portanto, o posicionamento correto de um fertilizante requer um entendimento profundo de sua dinâmica tanto no solo quanto na planta. Essa compreensão, combinada com os demais “C’s”, compõe as quatro medidas essenciais para o uso eficiente de fertilizantes.

Agora que você está familiarizado com cada um dos 4C’s, sua importância e como aplicá-los na prática, permita-me apresentar uma fonte comercial de fertilizante que será sempre a escolha certa para a sua lavoura: o MicroEssentials® da Mosaic Fertilizantes!

MicroEssentials® é um fertilizante exclusivo da Mosaic. Sua composição inclui nitrogênio, fósforo e enxofre em duas formas: sulfato, que é imediatamente disponível, e enxofre elementar, que fica disponível ao longo de todo o ciclo da cultura. Portanto, é uma solução completa para as necessidades nutricionais da sua lavoura.

Com mais de 10 anos de pesquisa e validação no Brasil, o MicroEssentials® já nutriu mais de 40 milhões de hectares. Isso significa que é o fertilizante ideal para garantir produtividade e rentabilidade!

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