Sustentabilidade na produção de algodão: alternativa que reduz emissões de gases no plantio de algodão

1 abr, 2024
Redação Nutrição de Safras
- Tempo de Leitura: 2 minutos
Sustentabilidade na produção de algodão.

Trabalho liderado por multinacional do setor de insumos contabilizou uma queda de 20% na emissão de dióxido de nitrogênio em manejo com produtos alternativos à ureia convencional. Saiba detalhes sobre a sustentabilidade na produção de algodão, continue a leitura!

Um estudo brasileiro identificou uma redução de 20% na emissão de dióxido de nitrogênio em uma área de lavoura de algodão tratada com outras fontes, que não a ureia convencional. A pesquisa foi realizada pela Mosaic em parceria com o professor Carlos Eduardo Cerri, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), que defende o uso de soluções mais sustentáveis para a produção de alimentos, fibras e energia, que acelerem o processo de descarbonização.

Com a adoção de nitrogênio altamente concentrado e estabilizado com inibidor de urease, houve redução de perdas por volatilização, de custos com armazenagem e de queima de folhas. O nitrogênio é um dos nutrientes cruciais durante o manejo da cotonicultura, mas, em geral, emitem altos percentuais de gases de efeito estufa (GEEs) quando usado como ureia convencional.

Nos testes, a concentração do elemento se mostrou mais eficaz na produção de algodão, porque reduziu em 70% a volatilização de amônia quando comparado a ureia convencional e em 50% em relação a outros produtos com adição de inibidor de urease. A Mosaic, por sua vez, aposta no potencial de reduzir em média 18% o impacto dos fertilizantes nitrogenados na pegada de carbono do algodão ainda este ano.

Hoje, o Brasil é o terceiro maior produtor e segundo maior exportador da pluma do mundo de acordo com a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa). Na cotonicultura, cerca de 85% da pluma produzida no Brasil possui rastreabilidade e certificados socioambientais. No mercado mundial, a exigência pela redução do impacto ambiental da cultura do algodão torna-se cada vez maior.

“O mercado global está mais exigente por uma cotonicultura sustentável. Os fertilizantes que contribuem com a redução dos Gases de Efeito Estufa (GEE) e geram maior produtividade e rentabilidade ao produtor têm maior potencial comercial”, afirma Bruno Benatti, gerente de produtos da Mosaic.

Nos últimos meses, como diversificação de negócios diante de um mercado de fertilizantes em ritmo mais lento, a Mosaic está investindo em desenvolvimento de especialidades e até de bioinsumos para entrar em outros mercados e conseguir acompanhar as diretrizes ambientais exigidas por países da Europa, por exemplo.

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