Aproximadamente 78% do ar que respiramos é composto de nitrogênio, mas apenas 5% da quantidade total da terra está disponível para uso das plantas e dos animais. Por isso, o ciclo do nitrogênio se torna essencial para garantir a produtividade das plantações e a sustentabilidade das práticas agrícolas.
Neste artigo, vamos entender em detalhes a importância desse ciclo para o cenário agrícola, como ele funciona, as etapas envolvidas e os principais agentes que atuam nesse ciclo. Também, vamos discutir os fatores que podem prejudicar o ciclo e como otimizar esse processo para uma produção mais eficiente e sustentável.
Qual a importância do ciclo do nitrogênio?
O ciclo do nitrogênio é de grande importância para a agricultura, uma vez que transforma o nitrogênio presente no ar e no solo em nutrientes essenciais para as plantas. Esses nutrientes são fundamentais para o crescimento das folhas, flores e frutos, ajudando a garantir uma produção agrícola de qualidade.
Em muitos sistemas agrícolas, a eficiência do uso do nitrogênio pelas plantas ainda pode ser aprimorada, apresentando oportunidades para reduzir perdas. Essas perdas podem ocorrer por meio de processos como a lixiviação, onde a lavagem do solo resulta na remoção de nutrientes, como o nitrato, devido à ação da água, a volatilização e a desnitrificação.
Algumas boas práticas para garantir a quantidade certa desse elemento no solo, que fazem a diferença no sucesso de uma safra, são:
- escolher o fertilizante certo para plantas;
- utilizar os melhores métodos de conservação do solo.
Como funciona o ciclo do nitrogênio?
O ciclo do nitrogênio transforma o nitrogênio do ar em formas que as plantas conseguem absorver, como amônia, nitratos e nitritos, por meio de processos feitos por microrganismos e reações químicas.
Durante o ciclo, o nitrogênio passa por várias etapas de transformação que envolvem microrganismos do solo, capazes de ajudar na fixação do nitrogênio e disponibilizá-lo para as plantas. Assim, o ciclo do nitrogênio promove o equilíbrio necessário para a agricultura.
Quais as etapas do ciclo do nitrogênio?
São 5 etapas do ciclo do nitrogênio que garantem a transformação do nitrogênio do ar em formas adequadas para as plantas.
- Fixação: o nitrogênio gasoso (N₂) é transformado em amônia (NH₃) por bactérias que vivem no solo ou nas raízes de leguminosas. Esse processo é realizado principalmente por bactérias do gênero Rhizobium, que formam nódulos nas raízes das leguminosas, facilitando a troca de nutrientes e tornando o nitrogênio disponível para as plantas;
- Nitrificação: a amônia é oxidada por bactérias, formando nitrito (NO₂⁻) e, depois, nitrato (NO₃⁻), que é facilmente absorvido pelas plantas. Esse processo ocorre em duas etapas: Nitrosomonas convertem amônia em nitrito, e Nitrobacter convertem nitrito em nitrato;
- Assimilação: as plantas absorvem os nitratos e os transformam em compostos orgânicos, como aminoácidos e proteínas, necessários para o crescimento e para a fotossíntese;
- Amonificação: quando os organismos morrem ou liberam excreções, o nitrogênio orgânico é convertido em amônia por bactérias e fungos decompositores, mantendo o nitrogênio em circulação no ambiente;
- Desnitrificação: o nitrato no solo é convertido em nitrogênio gasoso por bactérias anaeróbicas, como Pseudomonas, retornando para a atmosfera e completando o ciclo.
Quais são os principais agentes que atuam no ciclo do nitrogênio?
Os agentes envolvidos no ciclo do nitrogênio são fundamentais para manter o equilíbrio dos processos, promovendo as transformações necessárias do nitrogênio ao longo do ciclo.
Os principais agentes atuantes são:
- Bactérias fixadoras de nitrogênio;
- Bactérias nitrificantes;
- Organismos decompositores;
- Bactérias desnitrificantes.
O que prejudica o ciclo do nitrogênio?
Um dos fatores que pode influenciar esse ciclo é a lixiviação, que ocorre em solos com alta concentração de nitrato e em condições de chuvas intensas. Nesses casos, é possível que parte do nitrogênio se mova para os lençóis freáticos.
A volatilização da amônia também é prejudicial, especialmente em solos com pH elevado, liberando nitrogênio na forma de gás e reduzindo sua eficácia.
Outro fator é a desnitrificação, que ocorre em solos com níveis de oxigênio reduzidos, como áreas mal drenadas. Nesse caso, as bactérias convertem nitratos em gases, o que, apesar de fazer parte do ciclo natural do nitrogênio, o excesso pode ser minimizado ao trabalhar práticas que melhorem a drenagem do solo.
Assim, o uso adequado de fertilizantes e um manejo eficiente do solo são fundamentais para o sucesso do ciclo do nitrogênio. A aplicação correta de fertilizantes ajuda a nutrir o solo e promove a atividade microbiana saudável, enquanto práticas de manejo sustentáveis garantem que o solo permaneça produtivo e equilibrado.
O que a falta de nitrogênio causa nas plantas?
A falta de nitrogênio nas plantas causa uma série de problemas visíveis, como a clorose, amarelamento das folhas mais velhas e redução no crescimento, comprometendo a formação de um sistema radicular robusto e a capacidade de absorver água e nutrientes.
Além disso, a deficiência desse nutriente também afeta a produção de flores e frutos, diminuindo a produtividade. Para corrigir baixos níveis de nitrogênio no solo, o uso de fertilizantes nitrogenados pode ajudar a aumentar a produtividade.
Como o Excellen pode auxiliar no ciclo do nitrogênio?
Para apoiar os produtores na otimização de seus resultados, o Excellen é uma solução eficiente e inovadora. Sua fórmula é projetada para otimizar a utilização do nitrogênio, assegurando que as plantas recebam esse nutriente de maneira equilibrada e eficiente, contribuindo para uma produtividade consistente e práticas agrícolas sustentáveis.
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