Atualmente, práticas conservacionistas como a do cultivo mínimo são utilizadas pelos agricultores que buscam o manejo consciente do solo. Assim, ele é dito como o “meio termo” entre o plantio convencional e o plantio direto.
Neste artigo abordaremos o cultivo mínimo através de sua proposta, importância e principais vantagens e desvantagens. Além disso, explicaremos como a prática dele é potencializada a partir do uso de fertilizantes de alta performance.
O que é cultivo mínimo?
Segundo a Embrapa, o cultivo mínimo consiste no preparo mínimo do solo. Seu objetivo é reduzir o número de interferências e de maquinários utilizados durante a preparação para as culturas. Indiretamente, esta prática contribui para que existam áreas menos degradadas.
Em outras palavras, se no sistema de plantio tradicional usamos maquinário para arar e gradear o solo diversas vezes durante o preparo para o plantio, a proposta do cultivo mínimo é utilizar somente o escarificador e a aração leve, que preparam o solo de maneira mais superficial, diminuindo a compactação e o revolvimento.
Neste cenário, o foco do cultivo mínimo é manter a cobertura vegetal e matéria orgânica do solo. Isto eleva a quantidade de partículas agregadas no solo, melhorando a aeração, acelerando a infiltração da água e reduzindo sua densidade.
Qual é a diferença entre cultivo mínimo e plantio direto?
A principal diferença entre o cultivo mínimo e o plantio direto é que, enquanto o primeiro tem a preparação mínima do solo entre um plantio e outro, o segundo consiste em plantar uma nova cultura em cima da palhagem que restou da anterior, dispensando o uso de maquinário.
Assim, o plantio direto é o que proporciona maior sustentabilidade e preservação da estrutura do solo durante o plantio. Porém, do ponto de vista prático, investir no cultivo mínimo do solo é uma alternativa interessante para quem está em transição.
Afinal, passar de um sistema de plantio convencional para o sistema de plantio direto é um movimento que leva tempo e precisa análises e adaptações constantes.
Quais as vantagens e desvantagens do cultivo mínimo?
Depois de entender o que é cultivo mínimo e quais são as diferenças em relação aos outros sistemas de cultivo existentes, chegou a hora de saber quais são as principais vantagens e desvantagens desta prática. Como vantagens, temos:
- Protege o solo da erosão;
- Melhora a estrutura física do solo, favorecendo o crescimento das raízes e a retenção de nutrientes;
- Conserva a umidade e diminui a evaporação da água, fazendo com que ela fique disponível por mais tempo para as plantas;
- Reduz os custos com manutenção e combustível para o maquinário;
- Favorece o aumento da biodiversidade, criando um ambiente propício para os microrganismos benéficos para as plantas;
Por outro lado, as desvantagens do cultivo mínimo em relação ao plantio convencional são:
- Quanto menos se interfere no solo, maior é a suscetibilidade ao aparecimento de pragas e doenças de solo, que demandam um cuidado minucioso;
- O tempo de adaptação também pode ser entendido como uma desvantagem para os produtores que buscam resultados imediatos;
- Em algumas regiões, especialmente nas mais chuvosas, a cobertura vegetal pode interferir no manejo do solo;
- Solos excessivamente compactados nas camadas mais profundas podem apresentar desafios significativos ao cultivo mínimo.
Como o uso de fertilizantes de alta performance potencializa esta prática?
O uso de fertilizantes de alta performance no cultivo mínimo traz grandes benefícios, como a melhoria da nutrição das plantas e a eficiência na absorção de nutrientes.
Fertilizantes como o MicroEssentials, da Mosaic, são idealizados com o objetivo de fornecer nutrientes essenciais de maneira mais balanceada e eficiente, garantindo que as plantas recebam tudo o que precisam para crescerem fortes e saudáveis.
Fertilizantes de alta performance contribuem para o melhor desenvolvimento da planta, inclusive impulsionam o crescimento radicular. Isto cria um ambiente mais favorável para a retenção de água e nutrientes.
Então, algo que já é favorecido a partir do momento em que o produtor opta pelo cultivo mínimo, fica mais potente quando apoiado pela análise do solo e aplicação dos produtos ideais.
Por fim, é a partir de uma nutrição adequada e eficiente, as plantas podem alcançar altos níveis de produtividade, garantindo a viabilidade econômica e a sustentabilidade do cultivo mínimo.