Aprofunde seu conhecimento acerca do adubo para a soja, aprendendo sobre boas práticas agrícolas e técnicas de manejo!
A orientação de fertilização para os cultivos agrícolas, no Brasil, é estabelecida com referência a tabelas que correlacionam a categoria de disponibilidade do elemento no solo com a quantidade a ser administrada.
A disponibilidade de nutrientes no solo está associada à capacidade de fornecer elementos essenciais às plantas, determinada por meio da análise do solo.
A provisão do solo está sujeita à disponibilidade do elemento, determinada com base na análise de solo.
Neste contexto, o presente artigo tem como objetivo explorar as melhores práticas e técnicas de fertilização para a cultura da soja, com o propósito de te ajudar a aumentar a produtividade. Continue lendo e aproveite as dicas!
Estratégias de manejo de fertilizantes para a cultura da soja
O primeiro passo para obter uma boa eficiência no uso de fertilizantes para a soja é realizar uma correção adequada do solo por meio da calagem. Uma calagem bem executada corrigirá o pH do solo, neutralizará o alumínio tóxico e fornecerá cálcio e magnésio como nutrientes, além de potencialmente aumentar a disponibilidade de nutrientes no solo.
Mas não se esqueça de que a calagem é realizada com base no laudo da análise de solo, e é de extrema importância aplicar a dose recomendada para que não haja excesso. Uma vez que essa operação é realizada em excesso, pode prejudicar a disponibilidade de micronutrientes como zinco, manganês, cobre e ferro.
Feito uma boa calagem, agora vamos escolher nosso fertilizante para soja com base no resultado da análise de solo, produtividade esperada de grãos, características desse solo e com base na eficiência do nutriente aplicado.
Qual melhor adubo para soja?
O melhor adubo para soja a ser utilizado é aquele indicado por um profissional com o laudo da análise de solo em mãos, pois existem várias formulações que se encaixam em várias situações no campo para melhor atender ao produtor.
Por ser uma leguminosa, a cultura da soja tem a capacidade de realizar a fixação biológica de nitrogênio, onde a planta fixa nitrogênio da atmosfera e passa a ofertar esse nutriente para a planta através de bactérias.
Segundo a Embrapa, recomenda-se que a adubação fosfatada seja feita com fontes de fósforo de alta solubilidade, para que este nutriente esteja disponível para a absorção das plantas o mais rápido possível.
A aplicação do potássio deve ser feita conforme produtividade almejada e disponibilidade desse nutriente no solo, além de características físicas desse solo. Onde um solo arenoso poderá ter problemas com lixiviação desse nutriente.
Qual melhor NPK para soja?
Para a tomada de decisão sobre os fertilizantes para a soja, é necessário observar os níveis nutricionais de fósforo e potássio no laudo da análise de solo. Além disso, também é importante considerar o custo operacional para a recomendação, seja aplicando a lanço ou na linha de plantio, dependendo das características físicas dessa área.
Tem sido observado que o uso de NPK na linha de plantio tem resultado em um incremento de produtividade, devido à disponibilidade de potássio na linha, desde que não ultrapasse 50 kg de K2O por hectare, para que não haja danos às sementes.
Temos duas opções de manejo de fertilizantes para a soja: a primeira opção é utilizar NPK no plantio e, se necessário, complementar em cobertura com potássio. A segunda opção seria utilizar somente o fertilizante fosfatado no momento do plantio e complementar o potássio totalmente em cobertura.
Como fonte de potássio, a Mosaic Fertilizantes traz em seu portfólio o Aspire®, um produto com 58% de K2O e 0,5% de boro. Metade desse boro é de liberação imediata, para equilibrar nutricionalmente o arranque inicial das plantas, e a outra metade é de liberação gradual, disponibilizando esse nutriente durante o ciclo da cultura.
Quantos sacos de adubo são necessários por hectare para a cultura da soja?
A quantidade de fertilizantes para soja deverá ser definida com a disponibilidade de nutriente no solo, produtividade de grãos almejada, características físicas do solo e eficiência do nutriente.
Em cima desses fatores serão determinadas as doses e fontes a serem aplicadas para que se consiga extrair ao máximo da cultura, minimizando custos e maximizando a produtividade.
Segundo a Embrapa, a indicação para solos com baixa quantidade de fósforo é de 90 a 100 kg de P2O5 por hectare. Nos solos com teor médio de fósforo a indicação é de 70 a 80 kg de P2O5 por hectare. Já os solos com alto teor de fósforo receberam a indicação para receber de 50 a 60 kg de P2O5 por hectare.
Sendo assim, se pensarmos na situação de indicação para solos com baixa quantidade de fósforo, onde vamos usar o MicroEssentials®, da Mosaic Fertilizantes, poderemos indicar a aplicação de 200 kg por hectare desse fertilizante para soja. Estaremos aplicando 92 kg de P2O5 por hectare de uma fonte de fósforo com alta solubilidade. Além do fósforo, serão adicionados 18 kg de enxofre, sendo 3,6 kg em forma de sulfato e 14,4 kg em forma de enxofre elementar. Considerando sacos de 50 kg, seriam gastos 4 sacos por hectare somente para essa aplicação.
Boas práticas para adubação na cultura da soja
Para obter o máximo aproveitamento dos fertilizantes na soja, devemos observar algumas boas práticas, que vão desde o armazenamento até o momento da aplicação na área. Seguem algumas dicas:
- Atenção ao local de armazenamento para evitar perda da qualidade física;
- Realizar uma boa correção do solo com calagem;
- Verificar os implementos agrícolas a serem utilizados, realizando limpezas e manutenções necessárias;
- Realizar uma boa regulagem do implemento a ser utilizado, garantindo melhor distribuição.
Como mencionado, não existe uma fórmula exata de fertilizantes para a soja. No entanto, existem várias formulações que podem atender às suas necessidades, desde que a recomendação seja feita por um profissional com base nos resultados da análise de solo.
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