Cultura de grãos: quais são os principais tipos e como produzir

17 fev, 2023
Redação Nutrição de Safras
- Tempo de Leitura: 5 minutos
colheita de cultura de grãos

O agronegócio brasileiro é mundialmente conhecido pelo seu sucesso com números recordes de produção. Uma atividade altamente competitiva, geradora de alimentos, matérias-primas e energia para o mundo todo, o qual estudiosos afirmam que somos responsáveis por alimentarmos 1 bilhão de pessoas. Para isso, semeamos em nossos solos durante todo o ano os mais variados tipos de culturas, de frutas à grãos, com o suporte de novas tecnologias e insumos de ponta.

A variedade de culturas plantadas no Brasil é algo surpreendente pela sua extensão, variedade climática e entre outros fatores. Conseguimos manejar com sucesso e obter altas qualidades produtivas de diferentes produtos.

Apesar dos desafios diários na rotina do produtor rural, o país tem se sobressaído quando o assunto é a cultura de grãos, por ser uma das mais expressivas em volumes produzidos e exportados atualmente. Para isso, vem se modernizado com muita rapidez, para continuar produzindo os volumes recordes que entrega.

Neste artigo, vamos entender o que é cultura de grãos, os tipos de grãos que existem e como manter boas produtividades neste ramo tão desafiador do agro brasileiro. Boa leitura!

O que é cultura de grãos?

As culturas são as segmentações que usamos para identificar os manejos agrícolas do país de acordo com a sua finalidade de produção. Quando falamos de cultura de grãos, estamos referenciando à todas aquelas culturas que possuem como objetivo produzir, no final da colheita, um volume de grãos com qualidade para posterior comercialização.

A comercialização desses grãos pode ser para a produção de alimentos ou para indústrias, como fonte de matéria-prima. Um fator importante neste segmento é a qualidade físico-química que estes grãos vêm do campo, pois ela definirá o destino que esta produção terá e, inclusive, o valor que será pago por ela. Fatores que podem interferir, como exemplo, na qualidade final do grão são: a nutrição da planta durante todo o ciclo, o momento ideal da colheita, a questão da umidade e também a forma que será transportado/armazenado.

Por isso, é tão fundamental realizar todo o manejo – do plantio ao armazenamento- de forma correta visando uma boa qualidade da produção da lavoura e aumentar as margens de ganho.

Entre as cultura de grãos mais cultivadas no Brasil e no mundo estão:

  • soja;
  • milho;
  • trigo;
  • arroz;
  • feijão;
  • algodão.

Percebemos que existe uma variedade de grãos semeados na agricultura e utilizados para diversas finalidades no mercado externo e interno. Agora, para aprofundarmos ainda mais nosso conhecimento, falaremos sobre os tipos de grãos que existem atualmente.


Quais são os tipos de grãos?

Na verdade, não existe uma tipificação de grãos na literatura. Eles se diferenciam de acordo com o tipo de planta que os originam. Como exemplos:

Grãos de leguminosas

São bem característicos como a soja, feijão, ervilha e o grão-de-bico. São considerados rígidos e, quando na planta, são protegidos pela estrutura da vagem. Por serem ricos em proteínas, são bastante utilizados na alimentação humana e animal. A soja é uma das principais a ser produzida para fins industriais, no qual é beneficiada visando separar o óleo do farelo, sendo os dois itens utilizados em diferentes produções.

Grãos de gramíneas

Possuem uma certa diferenciação dentro do próprio grupo, podem ser nus, quando apresentando apenas o gérmen, endosperma e a membrana, como no caso o milho e o trigo, ou terem o grão coberto por uma casca, como no caso do arroz, cevada e o sorgo.

Os grãos de gramíneas e leguminosas são os mais produzidos e consumidos no Brasil e por isso, os mais conhecidos. Porém, na linguagem comum, quando falamos destes dois grandes grupos de plantas, há muitas dúvidas sobre a diferenciação dos termos: semente, grão e cereais.

Qual a diferença entre sementes, grãos e cereais?

Utilizar cada um desses termos é realmente um desafio para os produtores e profissionais do agro que estão no dia a dia no campo. Afinal, a soja colhida, é grão, semente ou cereal?

A resposta tradicional da grande maioria dos profissionais do agro é: DEPENDE!

Cereal já podemos descartar, pois como veremos a seguir, esse nome é utilizado em caso específico para uma determinada família de plantas, que não são as leguminosas. Agora se é semente ou grão, vai depender da finalidade a qual esta soja foi produzida.

Por isso, é tão importante entendermos bem este ponto!

Semente

É um organismo vivo provindo da fecundação. Trata-se de um óvulo maduro que possui todas as condições fisiológicas ideais para ser germinado caso esteja em uma área com os pré-requisitos propícios, como as condições de solo e a umidade. O objetivo dessa semente, quando colhida, é propagar-se, gerar uma nova planta.

Exemplos de sementes: girassol, abóbora, linhaça, gergelim e em alguns casos, a soja.

Há campos de sementes de soja, que após colhidas, serão destinadas a novos plantios.

Grãos

São as sementes que não serão utilizadas para um novo plantio após a sua colheita no campo. Quando a finalidade passa a ser comercialização e industrialização, e perde o seu objetivo de semear, a estrutura passa a ser nomeada como grão.

Os grãos mais comuns são: soja, feijão, ervilha, milho.

Cereal

Não se trata de uma única estrutura da planta, como o caso da semente e do grão. Cereal é o nome utilizado para referenciar as plantas da família das gramíneas, como o arroz, trigo e a cevada – que são plantas produtoras de grãos.

Agora que entendemos esses conceitos, precisamos falar de nutrição das culturas de grãos. Assim como todas as outras culturas, a base de uma produtividade alta é oferecer para a planta todos os macro e micronutrientes que ela precisa e durante todo o seu ciclo.

Como uma boa nutrição auxilia na cultura de grãos?

Como vimos, a cultura de grãos tem o seu valor final gerado a partir da qualidade do grão que é colhido. Essa qualidade começa desde o solo e a disponibilidade de nutrientes que ele possui para oferecer suporte à planta. É fundamental garantir que ela tenha disponível no solo todos os nutrientes que demanda, durante todo o seu ciclo, para constituir os grãos em volume e qualidade desejada pelo produtor.

A escolha do fertilizante correto passa por alguns caminhos que vamos lhe explicar agora:

  1. Análise de Solo

Essa etapa é crucial! Quando falamos de nutrição, o primeiro passo é entender o diagnóstico do solo para assim corrigir o que não tiver em condições propícias, como o pH (calagem) e a ausência de nutrientes essenciais para o desenvolvimento e crescimento da planta, como o potássio, fósforo, enxofre, boro, entre outros.

Com a definição de qual cultura de grãos irá ser plantada e o entendimento de qual a deficiência nutricional do solo, o produtor deverá tomar a decisão de qual fertilizante utilizar e esta decisão deve considerar:

2. Escolha correta dos fertilizantes

  • Fertilizantes com alta qualidade física;
  • Disponibilização imediata e gradual de nutrientes essenciais como enxofre e/ou boro;
  • Altas concentrações de nutrientes;
  • Que tenha sido bastante estudado e validado para a cultura escolhida.

E para que a sua cultura de grãos tenha sempre a melhor nutrição e possa produzir mais e melhor, trazendo maiores rentabilidades, a Mosaic Fertilizantes possui um amplo portfólio de nutrição de safras para diferentes culturas agrícolas. Conheça nossos produtos agora mesmo!

Déborah Fernandes – Representante Digital de Vendas na Mosaic Fertilizantes

Este artigo foi útil? Avalie

Média: 5 / 5. Número de votos: 4

Nenhuma avaliação até o momento! Seja o primeiro a avaliar este post.

Loading...